terça-feira, 26 de junho de 2007

As cuecas da ponte



No domingo de manhã, com a "vasilha" queimada (ver post anterior) vimos a cuecas da ponte. Apesar de já termos andado uns bons pares de milhas na costa Tuga (entre o Wooloomooloo e o Celta Morgana), nunca nos aventurámos entre Peniche e a Ponta da Piedade (Lagos), pelo que nestas águas vamos desbravando virgindade. E já lá vão quase 8 anos com a casa às costas, mas nunca calhou. Por vezes por falta de companhia, outras vezes por "sermos comodistas" e não querer abandonar o sossego da Ria.
Um pouco antes da hora da Eucaristia Dominical, viamos as cuecas da ponte, com o parvalhão do Cristo-Rei de braços abertos à nossa espera. Ainda lhe disse pelo VHF: - Não posso ir aí, o Zé Ângelo está à minha espera. Arranja um pontão de amarração que vou aí visitar-te. Ao que o Cristo-rei respondeu: - Vem cá para a semana, que a malta da Câmara de Aveiro vem cá instalar meia-dúzia de "fingers".
Duma coisa tenho a certeza, agora que tenho "hotel *****" na doca do Espanhol. Os meus filhos vão curtir, o Museu da Marinha, o Planetário, o estádio do Restelo e uma Torre outrora de Piratas, mas agora de Belém segundo o meu filho + novo.
Ainda há muito para batalhar na Mouraria.
(Na foto a minha Capitôa, enquanto eu estava ao VHF com o Cristo-rei)

Acabaram-se os heróis...


Definitivamente acabaram-se os heróis...

A vaga de través com 2 a 3 metros de altura que se fez sentir na noite de Sábado para Domingo ao largo do Cabo da Roca, acabou com os heróis. E eu, que julgava-me um "superstar" do suco gástrico, um ás do esófago e um titã do piloro...enganei-me à séria.

Pumba...

Parecia o Luís de Matos, exacto - aquele ilusionista que aparece no ecran do canal público a fazer das dele sem nada na manga. Tinha comido sardinhas no Restaurante Sardinha em Peniche, e tive o cuidado de as mastigar e não ingerir as cabeças...

Mas num golpe de magia, tal qual o mágico, pela boca (e nariz também) sairam as ditas cujas inteirinhas, a julgar pela dificuldade que as meninas tiveram na inversão da glote. Deveriam ser as guelras, as escamas e as cabeças, que ficavam presas à glote (ou à placa) e originavam engarrafamento à boca do túnel.

Foi uma sensação do tipo . . . . absorção . . . mas ao contrário.

Começo agora a dar mais algum (pouco) valor a capitães/vomitadores, não por eles velejarem melhor que eu, mas por terem melhor "performance" a vomitar. Da elegância do Capitão Cândido ou da altivez (vem do alto) do Capitão Veiga em "posição vomital" traduzem um aprumo e um rigor, que certamente jamais conseguirei. Invejo-os...

Ficam para herois apenas o Rato Mickey, os Pokemons e claro a "Muñeca do TIBARIAF".

terça-feira, 12 de junho de 2007

Aumentando o PIB



Aumentar o PIB (produto interno bruto, para os mais distraídos) durante a navegação foi o desafio lançado pelo CELTA MORGANA nesta ida à Berlenga. Deste modo enquanto se navega, tentamos aumentar as receitas por forma a fazer face às despesas que cada vez mais, são mais que muitas. Lançámos à agua a nossa linha, previamente benzida pelo pároco da nossa paróquia e zás . . . .


Foi um ver-se-te-avias de peixe a querer colaborar connosco e a entrar borda dentro. No final "escolhemos apenas 3 exemplares de “sardias penichus”, o que traduzido do bom latim quer dizer em Tuga – Sarda de Peniche. Nada tem a haver com a estrela da WNBA Ticha Penicheiro, que tendo sardas não é sarda, mas enfia à fartazana nos Américas. GANDA TICHA. Com “Tê”.
Na foto está bem patente a felicidade do pescador e do pescado, apesar da “sarda” estar a piscar o olho!!!


É como quem diz: - Que felicidade ter vindo parar a uma embarcação “tão Jolie” !!
- Sei que estes parvos vão lançar-me à água !!

Pensamento verde

Na passada sexta-feira, o convívio sardinhaico no Forte da Berlenga não se resumiu às tripulações de vela de cruzeiro. Embora nos anos anteriores, todos os convivas tenham elegido exclusivamente o veleiro como meio de deslocação, este ano a novidade veio do Capitão Machadinho. A braços com trabalhos de estaleiro no seu “BRUMINHA”, não deixou de estar presente, tendo efectuado cerca de 100 milhas a bordo da sua canoa “CABRINHA”.
Segundo as palavras do nosso capitão, trata-se de uma opção ecológica do tipo - pensamento “verde” em detrimento das opções “maduras” de utilização de motores diesel.
Não será pois de estranhar, que nas próximas épocas o Capitão Machado nos abandone, trocando a sã camaradagem pelas pagaias dos GALITOS e percorrendo o mundo em estágios e meetings na perspectiva de conseguir “botar figura” na Olimpíada de Pequim
.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Nazaré - um luxo


A cidade da Nazaré é um luxo na maneira de bem receber. Uma jantarada à maneira e uma organização “five stars”. Não houve qualquer imbróglio na amarração, facto que positivamente estranhamos. O Clube Naval da Nazaré em apenas 4 passos fez o seguinte:
1- Na Berlenga, durante a sardinhada distribuiu um “flyer” com as indicações básicas.
2- À entrada entre molhes as embarcações via VHF contactavam os botes da organização. Estes indicavam o local.
3- No cais, um elemento confirmava o local de amarração.
4- Logo após a amarração era dada a cada embarcação uma chave da marina e dadas as últimas instruções por meninas simpáticas.
Passos simples, que ocupando 8/10 pessoas é certo, mas demonstraram muita organização e empenho. O jantar foi soberbo fazendo apagar da memória uma caldeirada de safio e raia comida em Peniche, a lembrar o rancho na tropa na messe de praças. Os BACARDI’s LIMON caíram que nem ginjas…
A marina da Nazaré apresenta melhorias no “hardware” comparativamente ao ano anterior, e de acordo com o Presidente da
Câmara Municipal a breve trecho irão erguer uma nova marina. Ah valente… OORIOOPS..
Daqui do alto deste blog, lançamos um repto ao Eng. Jorge Codinha Antunes Barroso, que caso queira candidatar-se à edilidade Aveirense (ou Ilhavense, porque não) a tripulação do CELTA MORGANA disponibiliza-se a colar alguns cartazes.