quarta-feira, 26 de março de 2008

Troféu MAREGALIA

II REGATA DAS RIAS BAIXAS À RIA DE AVEIRO


Deveremos equacionar a nossa subida até à Galiza, no sentido de colocar datas em cima da mesa. Segundo os registos náuticos da antiguidade, deveremos navegar em "frota", de modo a combater a pirataria que (des)graça a nossa costa, aumentar a segurança e revitalizar o "combibio".

Desta forma aqui fica uma sugestão de viagem, sempre condicionada ao "meteo", pois não andamos aqui a lutar para "apanhar porrada". Se o tempo permitir, colocarei o CELTA MORGANA em Vigo, no fim-de-semana de 12/13 de Abril. Directo ou com escala técnica na Póvoa, logo se vê...

Se o tempo não permitir, 7 dias depois estamos "no ir". Atempadamente, e à semelhança do ano anterior, é possível fretar um "BUS" para o regresso à "nossa terrinha". O ano passado o CELTA e mais 2 embarcações regressaram por poucos Euros até Aveiro, com a vantagem de "ferrar o galho" durante a A3 e na A1.


No fim-de-semana que apanha o "feriado da revolução", vou de carro e de cravo ao peito para VIGO, onde irei velejar em familia pelas "Rias Baixas" e levar calmamente o barco para Pobra do Caramiñal. Depois farei as afinações nas velas, e irei parafinar o casco para melhor "performance" regateira.

Da regata o programa já é conhecido, mas não deixei de consultar o site da MAREGALIA.

Vão lançando sugestões, ou juntando-se nesta minoria, que irá engrossar e transformar-se numa imensa maioria capaz de governar Portugal.

segunda-feira, 24 de março de 2008

De grumete a Capitão

Quando milhares de pessoas se debatem com a progressão na carreira, eis uma carreira de progressões geométricas meteórica.
Recuando alguns meses no tempo relembramos no nosso subconsciente o “Grumete Costa” em trabalhos árduos ora na casa das máquinas ora nas máquinas da casa.


Recentemente, após um recrutamento cirúrgico, infiltrou-se no seio da AVELA. No sábado passado, recebeu das mãos do Cap. Galacho e Cap. Berna as insígnias de Capitão de Ria. A cerimónia decorreu em Saint Jacint sur-le-mer, com missa e sermão na Catedral “O terminal”, seguida de majestosa procissão com vento de 30 nós. Responderá (até prova em contrario) no VHF :

Daqui "Lots of Fun" - Captain Paulo, speaking!!!

terça-feira, 18 de março de 2008

TIBETE - A história recente

Não é meu hábito, escrever algo que não esteja relacionado com a náutica. São manifestamente raras as excepções.
Hoje sinto que tenho o dever de escrever sobre o Tibete, ainda que o mar desta região seja normalmente um "mar batido" por ondas chinas massacrantes, sem marés, sem praias e muito cinzenta. Nos últimos dias, parece ter havido uma maré. Foi de sangue, é verdade; mas poderá trazer melhor "mar".
Descobri este texto sensato, para plágio.


Peço a todos os utilizadores deste blog, que procurem meia dúzia de e-mails chinos (bancos seguradoras, advogados, escritórios da ditadura, universidades, media, etc) façam uma mensagem a vosso gosto e imaginativa sobre o TIBET e zás. SEND


Aqui fica o texto de Patricia Sá:


Em 1950, quando Mao pede à China para dar o "grande salto em frente", o Exército de Libertação Chinês ocupa Lassa, a capital do Tibete. Perante o silêncio internacional, os chineses iniciaram um "programa" de dizimação da cultura e sociedade tibetanas, sob o pretexto de ajudar os tibetanos a regressarem à pátria-mãe chinesa e de os libertar do "jugo do feudalismo". Com o início dos confrontos armados em 1959, o Dalai-Lama foi obrigado a deixar o seu país e exilar-se na Índia, em Dharmsala. Actualmente Dharmsala é a sede do governo tibetano no exílio que, liderado pelo Dalai-Lama, se dedica à causa da libertação do Tibete, através da não-violência . Juntamente com seis milhões de Tibetanos espera que a comunidade internacional reaja à situação do seu país.
Em Maio de 1951 foi imposto ao governo tibetano o "Acordo dos 17 pontos para a libertação pacifica do Tibete", que entre outras coisas, dava soberania à China sobre o Tibete, mas reconhecendo a autonomia do governo tibetano no que respeitava aos assuntos internos. A China comprometia-se a não alterar o sistema político existente, a não interferir com o estatuto do Dalai Lama e do Panchen Lama e a respeitar a autonomia , religião e costumes dos Tibetanos - clausulas nunca cumpridas pela China.
Em 1959 o não cumprimento pela China da clausula da autonomia induz a um levantamento nacional, que culmina com o exílio do Dalai Lama na Índia. A sua partida desencadeou uma repressão muito dura e a artilharia chinesa acabou facilmente com a resistência tibetana. Depois disso, 85.000 tibetanos fugiram do seu pais.
A destruição da cultura do Tibete e a opressão do seu povo foi brutal nos anos seguintes ao levantamento nacional resultando na morte de 1.2 milhões de Tibetanos, ou seja, um quinto da população. Muitos outros foram presos ou deslocados para campos de trabalho. Foi levado a cabo um processo de destruição de mais de 6000 mosteiros, templos e outros edifícios históricos.
Em 1965, a China conferiu ao Tibete o estatuto de região autónoma. Tentou demonstrar à comunidade internacional os benefícios da ocupação chinesa através da construção de hospitais, centrais eléctricas, estradas e escolas. No entanto, este progresso material em nada beneficiou os tibetanos (que são já uma minoria no seu próprio país), antes pelo contrário, somente aproveitou ao crescente número de emigrantes chineses que, encorajados pelo governo, continuam a usurpar todos os sectores político - económicos do Tibete.

quinta-feira, 13 de março de 2008

A nova Marina de Aveiro

Cap. Licas e Cap. Galacho em secreta conversa. Local: Em cima do pico da ponta do topo do Farol da Barra.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Roleta escocesa




A Falkirk Wheel (en Escocia) resulta, si cabe, aún más asombrosa. Se trata de un “ascensor” para barcos que une dos canales separados por una altura de 24 metros. Los barcos entran en un compartimento inundado y son elevados por dos gigantescos brazos giratorios. Cuatro minutos después y tras completar un giro de 180º, el barco puede navegar por el nuevo canal .


The Falkirk Wheel, ou melhor, a Roda de Falkirk é ponto de ligação entre o Union Canal e o The Forth and Clyde Canal, inaugurada em Maio de 2002 na Escócia.

Esta obra é parte integrante do projeto British Waterways Millennium Link, o maior projeto de restauração de canais do mundo, que tem como objetivo fazer a ligação leste-oeste da Escócia, permitindo viajar de Edinburgh a Glasgow por barco.

Além desta obra, que contribuiu para a eliminação de onze eclusas, o projeto Millennium incluiu a remoção de mais trinta e duas obstruções à navegação e a construção de outros elevadores de barcos.

Devido ao simples, mas inteligente sistema de engrenagens, o gasto de energia para a movimentação dos barcos é mínimo, pois o peso do barco que desce, contribui para a elevação do que está na outra extremidade do braço.

Como dizem as "gajas" da TVCABO - Há coisas fantásticas, não há . . .

domingo, 2 de março de 2008

Barcos encalhados

Julgavam os mais distraídos que apenas as embarcações encalhavam !!! Puro engano. Pelo menos existe uma ONG em Portugal, que organiza as mulheres encalhadas ...!!!
Serão "marinheiras" que não conseguiram levar o leme "adireito" ?
Serão mulheres que não conseguem retirar o potencial dos instrumentos de navegação, e depois vão parar (com as embarcações) à praia ?
Terão dificuldades em por "a boca" num VHF e pedir socorro ?
Por minha vontade não encalhava nenhuma, pois fui educado para ter espirito de bombeiro e a salvar quem quer que fosse, sem olhar a sexo, tez, religião, Bloco de Esquerda ou mesmo ao clube de simpatia de cada um.
Mas, o mundo é ingrato e há sempre navegações com rotas trocadas...
Se dependesse de mim, esta Organização teria os dias contados.

sábado, 1 de março de 2008

TSF 20 anos no ar e também no mar

Nos últimos anos, a vida da TSF cruzou-se comigo longas horas de navegação e/ou amarração, por vezes sobrepondo-se ao barulho do VHF e do próprio mar. A TSF faz parte do imaginário náutico durante uma noite de luar, de copo e cigarro na mão, a ouvir tudo e a ouvir nada.
A par do jornal "Público" é das poucas coisas que numa terra chamada Portugal, goza de estatuto para ostentar orgulho e poder olhar para o seu próprio umbigo. Os golos do Jorge Perestrelo, a voz firme de David Borges, a entrevista de Xanana (pelo meu amigo João Gabriel), as crónicas de Herman sem a censura da RTP e tantos, tantos outros momentos, marcam os últimos 20 anos de cultura e informação. O cavaquismo silenciou-a (como todas as outras rádios) enquanto "pirata". O mesmo cavaquismo que vendeu a frequência dourada a troco de votos (e sabe-se lá o quê) a uma "CORREIO DA MANHÃ RADIO", quase diluiu o projecto, fazendo com que ouvintes na Provincia não a pudessem ouvir. O tempo encarregar-se-ia de curar este mal, e a TSF foi como o azeite. Veio ao de cima...

Deixo ficar no éter da net, as palavras de Fernando Alves, como de "Sinais" se tratassem.


"Já corremos de mãos dadas
a mais secreta noite do mundo
já subimos ao alto da montanha
sabemos todos os nomes do medo e da alegria
em ti me transcendo
podia morrer nos teus olhoss
e nestes dias de cigarras doidas
perderes de vista o meu coração vagabundo
dá-me um sinal
abraçar-nos-emos de novoantes dos rigorosos frios
de novo o grande sobressalto
o formidável estremecimento dos instantes felizes
podia morrer nos teus olhos amada rádio”


Háverá sempre haver uma telefonia a pilhas a bordo te sintonizar, oh cooperativa!
E á borla, pois que na minha factura da EDP apenas pago para umas tais "Antenas locais" que quando não copiam o verdadeiro serviço público, ficam preocupadissimas em discutir os problemas e as inquietações da "massa extraordinariamente pensante" de Lisboa.

PARABÉNS e OBRIGADO TSF
do teu provinciano,
PARDAL