A tripulação da ressaca
A vida por vezes carrega-nos com contrariedades e adversidades, que nem ao diabo lembra. Foi uma farpa destas que se atravessou no meu rumo, e claro que teremos de dar a volta cima. Pé na tábua e vamos em frente, que outro remédio parece não existir.
Perante a impossibilidade terrena de não poder ter comparecido ao jantar em Baiona, nem tampouco de poder capitanear a minha embarcação para a Póvoa, decidi efectuar um pedido no sentido de trazerem o CELTA MORGANA para a Póvoa. Noite alta cheguei a Baiona, ainda a tempo de moralizar a minha tripulação, pois haveriam de navegar sem mim, e enfim explicar alguns truques e procedimentos do barco. Pela manhã (já no Sábado), fiquei a saber que não haveria ninguém para capitanear o CELTA MORGANA pelo que haveria de dar um destino à tripulação. O CARPE MARES aceitou levar o meu contramestre Queirós, e o WACAPOU levaria o meu imediato Figueiredo e o gaiato de navio Vasquinho.
Mas há males que vêm por bem, e como a noite anterior foi longa e cultural, haveria de haver um rol de tripulantes que não acordaram a tempo da regata devido exclusivamente á mudança de fuso horário. Chama-se JET LEG. O termo JET vem de “deJETo” e LEG, pois afecta as pernas e tudo o que está em cima delas.
Eis que surgem no horizonte, tal qual D. Sebastião, o Capitão SALU, homem dos sete mares, que há semelhança dos outros foi apanhado por um maré negra na noite anterior, e apressadamente embarcaria em qualquer coisa que flutuasse. Na sua companhia o Almirante José Rodrigues (já tem cabelos brancos), o marinheiro Cámané e o meteorologista Álvaro. E assim foi o CELTA MORGANA rasgando o Cabo Silleiro até penetrar em águas lusas. Adiante contar-se-ão detalhes de navegação.
Perante a impossibilidade terrena de não poder ter comparecido ao jantar em Baiona, nem tampouco de poder capitanear a minha embarcação para a Póvoa, decidi efectuar um pedido no sentido de trazerem o CELTA MORGANA para a Póvoa. Noite alta cheguei a Baiona, ainda a tempo de moralizar a minha tripulação, pois haveriam de navegar sem mim, e enfim explicar alguns truques e procedimentos do barco. Pela manhã (já no Sábado), fiquei a saber que não haveria ninguém para capitanear o CELTA MORGANA pelo que haveria de dar um destino à tripulação. O CARPE MARES aceitou levar o meu contramestre Queirós, e o WACAPOU levaria o meu imediato Figueiredo e o gaiato de navio Vasquinho.
Mas há males que vêm por bem, e como a noite anterior foi longa e cultural, haveria de haver um rol de tripulantes que não acordaram a tempo da regata devido exclusivamente á mudança de fuso horário. Chama-se JET LEG. O termo JET vem de “deJETo” e LEG, pois afecta as pernas e tudo o que está em cima delas.
Eis que surgem no horizonte, tal qual D. Sebastião, o Capitão SALU, homem dos sete mares, que há semelhança dos outros foi apanhado por um maré negra na noite anterior, e apressadamente embarcaria em qualquer coisa que flutuasse. Na sua companhia o Almirante José Rodrigues (já tem cabelos brancos), o marinheiro Cámané e o meteorologista Álvaro. E assim foi o CELTA MORGANA rasgando o Cabo Silleiro até penetrar em águas lusas. Adiante contar-se-ão detalhes de navegação.
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