quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Finalmente … a decisão acertada

A Tall Ship Race visitou Aveiro (perdão, Ilhavo) no passado fim-de-semana, integrado nos festejos dos 500 anos da cidade do Funchal. Trazer este evento foi uma aposta mais que certeira de Aveiro (perdão, de Ilhavo) num tipo de regata que confere uma grande visibilidade na comunicação social e dá a possibilidade de milhares de pessoas visitarem navios de calibre fora-do-comum. Tivemos a oportunidade de percorrer o "cubo" de água do Terminal Comercial do Porto de Aveiro e apreciar a pouquíssimos metros o esplendor daqueles veleiros. Graças à boa vontade da Polícia Marítima e a quem a dirige, que anacronicamente pudemos "penetrar" em áreas tão restritas e tão perigosas (podem por em risco a segurança da nação). Nada de surpresas relativamente aos veleiros presentes. Já em 1992 e 1998 tive a oportunidade de visitar alguns deles, e claro a vantagem continua a invadir o continente Sulamericano. O Navio Mexicano
Cuauhtémoc é de longe o mais bem tratado da frota e a simpatia dos mexicanos contagiam quaisquer águas. Faltou o Goaias, o Cisne Branco, o Esmeraldas, o Libertad e tantos outros daquelas paragens. A má pintura dos cascos e a cara de "borracholas teenagers" dos marinheiros Russos não fazia desviar a atenção para o SEDOV, que sem sombra de dúvida "enche qualquer porto".

(foto retirado do blogue caminho azul)

Pelo entusiasmo do público, pelas longas filas para conseguir aceder aos convés, valeu a pena o empenhamento de Ribau e seus pares. Até na escolha do Porto (de abrigo) estiveram bem. O porto de Aveiro (ou de Ilhavo) serve às mil maravilhas para estes eventos. Tem dimensões adequadas, águas suficientemente profundas, empenhamento dos políticos e dos nomeados por Portarias e Despachos, e (pior) melhor que tudo, não tem movimento de navios para atrapalhar. Nada pior para estes eventos, que contentores a serem (des)carregados, barcos em manobra, a azáfama de um grande porto. Nada disso. Em Aveiro (ou Ilhavo), coisa que não há, são barcos. O Porto mexe pouco ou não mexe. Apesar de contribuir para o mau cenário do PIB do Portugalito, contribui de forma (mais que) excelente para a festa. Tudo leva a acreditar, que em 2012 ou 2013 o Don Ribau (e seus pares) traga para Ilhavo (ou Aveiro) outro evento destes. Que o consiga é o meu voto. Sobre o local de amarração não haverá certamente problema, pois é excelente e parece não servir para muito mais.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem observado.
Fui lá ver os navios e tambem não vi barcos de carga. Qual quer dia será uma estação para comboios.

Anónimo disse...

"perdão Ílhavo" ou "de Ílhavo" - Não. Tudo isso se passou e se passa na Gafanha da Nazaré.Há que chamar as coisas pelo nome que elas têm.