quarta-feira, 2 de maio de 2007

Litrotoxinas






Fim-de-semana em Baiona deluxe. Uma ida e pernoita em Cangas com uma deslocação a VIGO, onde tivemos o prazer de atracar no Cais dos Transatlânticos (!), com direito a supervisão da Polícia Portuária. Um luxo. Se o mesmo se passasse em Portugal, traríamos 6 ou 7 contra-ordenações e seríamos ums "arruaceiros.

Na ementa de 2ª feira à noite, foi a vez da placa de vitrocerâmica atingir o estrelato, numa cozinhança para as tripulações do CELTA MORGANA, CARPE MARES e CASVIC.



A ementa baseada no conceito de cocktail de marisco contou com a seguinte composição:




  • 250 ml de camarão

  • 1 litro de sapateiras

  • 100 ml de miolo de camarão

  • 1/2 litro de ameijôa-macha

  • 3/4 litro de lavagante

  • ostras q.b




A janta decorreu em ambiente parisiense, à luz da vela, tendo faltado apenas o gajo do acordeon para mandar uns decibeis de poesia no ar. O verbo reinante era "DELICATESSEN" e a coisa foi correndo noite dentro, acabando num bar simpático das amizades do Capitão Ricardo VALLALA. No regresso à Marina, ocorreram os primeiros sintomas das toxinas, como sendo a má-disposição, as náuseas, e o inicio da dor de cabeça. Na altura já havia índicios seguros que estariam presentes as LITROTOXINAS no nosso organismo, no entanto cada um foi descansar para a sua embarcação. No dia seguinte, já manhã alta o reporte clinico dado pelas enfermeiras de cada embarcação dissipou todas as dúvidas. Havia Litrotoxinas e claro sofrimento a bordo. Que o diga a Enfª Fátima que andou toda a noite de "alevanto" por forma a minorar a enfermidade do Capitão.



Marisco que não passe pela depuradora... nunca mais.

Sem comentários: