SHOSHOLOZA
Por vezes também nos apaixonamos por barcos. Aconteceu na VOLVO OCEAN RACE com o BRASIL ONE, onde o diário de bordo falava em "churrasquinho", "caipirinha", "sambinha" ou "pé de fórró", termos usados por vezes debaixo de tempestades de 45 nós com vagas que deveriam fazer lembrar o melhor da feira popular. As crónicas de Torben Grael e companhia, fizeram com que eu próprio fosse parte da torcida ou da galera.
Nesta edição da Taça América que decorre em Cascais, perdão em Valência, o TEAM SHOSHOLOZA irradia simpatia e originalidade. Como não andam barcos Tugas nestas andanças (porque o Sr. Patrick Monteiro de Barros e o Sr. Pedro Mendonça ainda não se lembraram de tal coisa), torcemos pelos caloiros Sulafricanos que andam a dar conta bem de si.
O termo zulu SHOSHOLOZA em tradução para inglês corresponde literalmente ao "GO FAST", ou ao "VAI DEPRESSA" na lingua de Camões, pelo que o nome é bem escolhido. O grafismo não poderia ser melhor, têm banda sonora oficial escolhida pelo Johnny Clegg, e há mix racial a bordo com entendimento. Desportivamente para quem estava condenado a ser a lanterna vermelha da Louis Vuitton Cup e anda pelo meio da tabela, com orçamento reduzido, nada haverá a dizer, a não ser ...
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