terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Iões de litro...

A nova unidade que a aliança Renault-Nissan vai instalar em Portugal vai produzir 50 mil baterias de "iões de lítio" por ano. Segundo o governo, a fábrica de baterias vai ocupar uma área de 20 mil metros quadrados no complexo da C.A.C.I.A (Companhia Aveirense de Componentes para a Indústria Automóvel), que já produz diversos componentes mecânicos para os automóveis da Renault e da Nissan. A construção das instalações iniciar-se-á no Outono de 2010, estando previsto o arranque da produção em 2012. No entanto, corre a informação que as baterias não serão aí produzidas, mas sim numa unidade a construir nas actuais instalações da Cerâmica Campos na ZI da Taboeira. A ser verdade serão outros negócios que já nos vamos habituando...

Seja como for, esperamos que a fábrica comece a mandar baterias para o "mercado", oscilando para o lado do consumidor a curva "da oferta e da procura", de modo a tornar acessível este tipo de baterias a qualquer cidadão. Este tipo de baterias, induz (na náutica em particular) maior segurança, menos peso/amp e uma maior durabilidade das mesmas. Será seguramente mais fácil introduzir melhores equipamentos de refrigeração nas embarcações, para manter os níveis termicos da cerveja dentro dos valores recomendados.
Para os leigos na matéria (que há muitos), fica aqui o esquema de funcionamento* de uma bateria de "Iões de Litio" quer seja produzida em Cacia, quer seja em Aveiro.

A presença de humidade ou o derramamento de liquidos não interfere com este tipo de baterias (como facilmente se vê no diagrama), pelo que acreditamos que muitos skippers irão adoptar estas baterias.


* Não há a certeza que este diagrama seja efectivamente o esquema de funcionamento de uma bateria de "iões de litio". No entanto acreditamos (piamente) que dá credibilidade e um toque tecnológico ao blogue.

1 comentário:

joao madail veiga disse...

Como engenheiro, por extenso e inscrito na ordem dos ditos, posso afiançar,por minha honra, que o citado esquema corresponde, ad usun delphini, ao de uma bateria de litrio.
Só não consigo distinguir se o litrio é de tinto se de rosé, essa bebida abixanada que agora abunda em algumas embarcações da nossa ria.