quinta-feira, 29 de maio de 2008

Esta coisa nova que inventaram chamada "crise" está a inverter os valores da nação. Não é que um copo de "diesel" está a ficar mais caro que um copo de tinto. Não andamos a contrariar a tendência natural do país.

Parece que anda aí uma malta ( O Engº Universitário Sócrates ainda não se lembrou de lhes chamar "sindicalistas CGTP's"), que se lembrou de marcar um boicote para 1,2 e 3 de Junho para as gasolineiras do TOP 3. Não percebo lá muito disto, mas que pode ser explosivo pode - mete combustiveis. Cá pelo CELTA MORGANA, podem contar com o boicote. Pelos automóveis também é certo, boicoto (estranha palavra - boicoto!!) todos os dias do ano. Quando vou à GALP é só para ver a gaja do Gás. É tudo mentira - ela não trabalha lá.
A julgar pelas "motoradas" do pessoal da AVELA, o boicote das embarcações vai abalar as gasolineiras.



terça-feira, 13 de maio de 2008

Gracias Paulo Reis



Tive a oportunidade ( e não a perdi )de agradecer pessoalmente ao Paulo Reis, por tudo aquilo que fez relativamente a esta regata (Rias Baixas). Sabemos que não estava sozinho pelo lado da AVELA, pois o Comité Central também deu “ao couro”, e sou testemunha disso. No entanto, acho de “bom tom” e de uma forma pública e em nome de toda a tripulação do CELTA MORGANA, agradecer todos os momentos que o nosso Presidente roubou à sua vida familiar em prol desta regata.
Para além de aturar esta gente navegadora em “mar de copos”, soube mostrar (melhor que ninguém) Aveiro aos forasteiros e demonstrar à sociedade civil (gosto desta – sociedade civil) que é sempre possível potenciar (ainda mais) a Ria de Aveiro.
Apenas um pequeno detalhe que terá faltado. Um prémio emblemático para barcos com Vitrocerâmica – talvez para o Ano.
Aparte este último reparo, eu certamente não faria melhor.
Obrigado AVELA. Obrigado Paulo Reis

terça-feira, 6 de maio de 2008

Next stop: Aveiro

Para quem vem de barco da Galiza com destino traçado a Aveiro, convém prestar atenção a alguns detalhes.



Ao verem as paisagens circundantes ao pontão da AVELA, o marinheiro galego poderá entrar subitamente em paragem cardíaca, ao interrogar-se:

“ Carai, como lleguei a Marruecos tan pronto ??!!”

A paragem cardíaca ainda se vai tratando em Aveiro (desde que o doente não caia da respectiva maca), mas de resto não há psicólogo que consiga convencer um galego que este está na Europa.
Bom… os camelos (de Aveiro) não têm duas bossas e os minaretes (repito, minaretes) das mesquitas não são visíveis. Mas a arquitectura, o envolvimento paisagístico, a tecnologia da marina de Aveiro e as mulheres demasiadamente tapadas, levam o cidadão mais atento, a julgar-se (estar) em Africa (que não a do SUL).
Vão ficar “encantados” com a segurança rodoviária à volta da Marina de Aveiro, onde não é permitido rodar acima dos 3 km/h, e não há registo de acidente rodoviário naquela zona na memória Aveirense mais remota. É de facto uma zona segura. É uma zona de lazer bastante proletária, isto é, os veículos topo-de-gama, rebaixados ou com mutações tipo “tunning” – não entram. A tecnologia só permite a passagem de carros normais ou TT. A estrada leva-nos ao imaginário de Neil Amstrong ao pisar o solo lunar, tipo as caldeiras açorianas, mas claro em mais pequeno e vapor. A arquitectura envolvente à Marina de Aveiro, é do estilo “Dresden 45”, com ténues traços Bassorá/Nagorno-Karabakh, em cores esbatidas em simbiose perfeita com o óxido de ferro e dejectos de várias formas.
A marina em si, está dotada da tecnologia mais simplista com duches disponíveis em permanência de 24 horas com 2 modalidades a frio: em mangueira de 12mm ou 16mm. O travel-lift é do tipo “telefona-ao-gajo”, com capacidade para embarcações até às 60 tons. Dispõe de Coffee-Shop, galeria comercial, diversas unidades de restauração e por vezes vende-se “casulo” e “serradela” apanhada na “baixa-mar” anterior em embalagem das páginas amarelas.

Não tentem nesta zona procurar um consulado Espanhol para pedir o repatriamento. Não tentem. Sorriam. Estarão mesmo em Aveiro.

domingo, 4 de maio de 2008

Rias Baixas 2008

Foi uma excelente ideia, recorrer aos Serviços de Recursos Humanos da Mouraria para recrutar um Capitão com esta classe. Que o homem sabe da poda, sabe. Que conseguia transformar uma regata internacional, num cruzeiro de 5 estrelas e classificar o CELTA MORGANA "adelante" do TIBARIAF II - é obra. Contando o TIBARIAF II com tácticos Australianos, metereologistas de Azurva e prôas da Costa Nova, etc, etc., o nosso feito é obra. Não ganhámos a taça, mas bebemos por muitas.

Gostámos particularmente das "mexilhôas", das tapas no almoço de Quinta-feira, do Chouriço ofertado pelo PRADA A TOPE, da excursão guiada pelo Licas e pela "girl from Ipanema" e pela simpatia e simplicidade como fomos tratados. Em mente ficou a intuição, que éramos conhecidos daquela gente hà muitos, muitos anos. Foi bom - mas ainda não acabou.

Desportivamente falando, o nosso barco não conseguiu adaptar-se às novas velas de "Lycra", pelo que optámos pelas tradicionais e velhas velas de nylon.
Na foto vê-se claramente o XPTO a espreitar a nossa "LYCRA", com todos aqueles pensamentos puritanos a passar ao lado. Registamos ainda com muito agrado, o "jacket de marca" que a Capitôa do Veronique ostentou na Pobra do Caramiñal, dando deste modo muito mais luminosidade à cidade.
Cumpre também salientar (apesar de não ter sido degustada) a receita do Cap. Licas que parece rivalizar com o Bacalhau à Berna - referimo-nos às "Coxiñas con pan".
Na chegada à Póvoa do Varzim e depois de 4 horas dentro da maquina de lavar (no programa de secagem), a "delfinagem" tratou de nos acompanhar durante cerca de 10 minutos. Com estas e outras histórias acrescentamos à nossa lista de blogues - uma amiga atlântica - que em linha de conta com o pensamento do Cap. Galacho - não foi à agua !!!