segunda-feira, 18 de maio de 2009

Defensas com QI elevado

Sem qualquer curso de fotografia subsidiado pela CEE, fotografei estas "defensas" na Pobra do Caramiñal aquando da Regata do Mexilhão no ano passdo, embora já as tenha visto em revistas da especialidade. A ciência não é nenhuma mas o engenho de quem as pensou, é manifestamente grande. Trata-se de colocar uma defensa (de balão) num suporte metálico que encaixa na própria régua do trapiche, tal qual um "cabeçote". A sua eficácia é francamente maior que as defensas tradicionais, com algumas vantagens que passo a enumerar. A primeira (des)vantagem vai para a ladroagem, pois são (à partida) mais dificeis de "gamar"; a segunda é que escusamos de gastar dinheiro nos tradicionais "bumpers", que custam uma pequena fortuna; a terceira é que estas defensas de balão duram mais (eventualmente resistem melhor aos UVA e UVB), e finalmente não precisamos do stress habitual para colocar defensas nos costados naqueles frenéticos 2 minutos da manobra de amarração. Em locais (tipo Aveiro) onde o temporal por vezes se faz sentir, e o grau de civismo dos "lanchantes" é manifestamente baixo, acontece com frequência as defensas tradicionais ficarem a apanhar "banhos de sol" no trapiche, e o costado da embarcação às "marradas" ao perfil de alumínio. Com este tipo de defensas o problema da interminável sequência de marradas não se coloca. Lamentavelmente, ainda não vi este acessório à venda em nenhuma superficie comercial, nem em Portugal nem em Espanha. Os comerciantes de catálogo (que conheço) parece que ainda não descobriram esta coisa. Virão directamente da Tailândia ???

terça-feira, 12 de maio de 2009

À borla e desenrasca muito bem !!!

Photo of Sussuro: Sailboat homemaid by Alfred Neighbour


terça-feira, 5 de maio de 2009

A Mastreação na Náutica de Recreio

Durante o Jantar dos Morcões na Torreira, dois dos mais emblemáticos navegadores de Aveiro equacionaram realizar uma conferência no “ Centro de Congressos de Aveiro” (CCA) cujo tema central fosse “A mastreação na Náutica de Recreio”. Rapidamente puseram as “mãos” na obra, cada um dissecando a sua respectiva “tese” e brevemente darão “eco” deste trabalho conjunto, em que cada um se define como “co-autor”. Expectantes relativamente ao trabalho final, aguardamos a sua apresentação para breve, que certamente constituirá um “salpico” de sabedoria para todos nós.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

1ª Vinda de Marinheiros-Morcões à Ria de Aveiro

Ao contrário dos "marinheiros-mouros", os "marinheiros-morcões" responderam afirmativamente ao primeiro convite. A convite do Cap. Veiga (essa lenda viva da Ria de Aveiro) participaram nos trabalhos oceanográficos de dragagem da Torreira, onde tiveram a experiência de roçar os respectivos cascos, no lodo pastoso-gelatinoso caracteristico da região da Murtosa. Quem não tivesse por dentro do programa, julgaria estar a assistir às gravações de uma nova telenovela da TVI, pois o que fariam tantos e tantos barcos em frente à Marina da Torreira. Coisas de filmes, certamente. Alzira da Conceição - moradora na Rua de Baixo na Torreira e devota confessa de S.Paio, ainda perguntou à minha mulher se aquele actor com o cabelo apanhado (ao leme do barco de ferro) não era o Sandokan, ao que respondi que não, que era um jovem actor de Montemor-o-Velho que já teria entrado na série dos MORANGOS.

Depois seguiu-se a caldeirada de enguias, com muitos morcões a optarem por carne (não fossem comer cobras em vez de enguias) e muitos digestivos para além das conversas banais da marinheiragem. Cap. Machadinho aproveitou para revelar alguns segredos sobre a iguaria em questão, não fosse ele o expoente máximo da boa "cozinha a bordo". Animação qb com o merecido destaque dos show de "fantoches" trazida pelo popular ilusionista aveirense "LicasZurK". No dia seguinte empurrámos os morcões para a magnifica, luxuosa e magestosa Marina de Aveiro, sita na Lota Velha onde constataram a mais moderna tecnologia e design em edificações flutuantes de apoio à náutica de recreio. Seguiu-se o concurso de petistos, onde faltou o dignissímo representante do Governo Civil, originando a atribuição de prémios a toda a gente. Desde penetras, forretas, maus-cozinheiros, "pede-emprestado" e "oh pá esqueci-me", todos receberam como prémio um completo faqueiro em aço inox, julgando que no salão nobre da AVELA ninguém os tomaria por "CRAVAS". Enfim, histórias que não se voltarão a repetir, pelo menos aos dias de semana.

Cinco minutos foi o tempo do machibombo chegar ao Museu de Ilhavo, que para grande espanto do "Carlitos" e dos seus amigos, estava aberto. Todos os "morcões" ergueram uma expressão de espanto, quando a Guia do Museu explanou os caminhos do bacalhau até à mesa dos Tugas. O espanto foi geral no seio do morcões, profundamente admirados pelo facto do bacalhau não ser pescado na Ria de Aveiro. Formularam ainda questões pertinentes sobre o "ultracongelado" e se o Sr. Brás (o do bacalhau à brás!!) tinha raízes em Ilhavo, obtendo respostas prontas e esclarecedoras do Cap. Bernardino e do Cap. Alfredo Vizinho. Quem julgava que o bacalhau era invenção do Continente e do Pingo Doce era o casal mouro (Chico&Isabel), ela já muito desconfiada antes da visita ao Museu, pois segredou-nos que se admirava do mesmo aparecer à venda sem espinhas!!! O Cap. Veiga aproveitou o exterior do museu, para fazer um carregamento de brita nº5, por forma a iniciar obras de beneficiação da sua churrasqueira particular.
Pela noite, chegou a "carne assada" e a animação a cargo do Grupo Coral da Casa de Pessoal da Fisola (GCCPF) com o "comboio a apitar" e outras "modinhas", que garantiram a fiabilidade do projecto de estabilidade de betão do edifício-sede da AVELA. Pela manhã sairam educadamente de "mansinho", não acordando nem a tripulação nem o "cansado" VOLVO PENTA do CELTA MORGANA. Gente assim, merece voltar...
Para o ano esperamos que o Cap. Veiga continue a formular convites a raças e etnias diferentes, procurando trazer o espirito das "Nações Unidas" para a AVELA. Por mim cancelava a ida à Berlenga no dia 10 e Junho, e rumaríamos a Belém para condecorar o Cap.Veiga com a ordem de "Torre e Tinto". Ah valente...