A viagem de Palma (Parte III)


Um blog exclusivamente vergado a hidro-assuntos.
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O “mareo” do dia anterior já tinha abandonado a anatomia do ouvido médio e a boa disposição reinava nas almas dos navegantes. A sopa, perdão, a água registava já 24º a 25º (dos CELSIUS), que deu para umas “banhadas à corda” na ré da embarcação, mesmo de través do Cabo Trafalgar. O Cap. Salgueiro lá ia fazendo as contas para aproveitar a (super)boleia das correntes no estreito, tendo penetrado a 8/9 Kn de SOG. Perfeito. Sem antes termos registado a bordo a passagem de um aniversário pela barba do marinheiro Contreiras, que mereceu a confecção de um bolo especialmente confeccionado pelo nosso armador. Regámos a efeméride com aquela coisa francesa, amarelada, com bolhas e rolha de cortiça, que dá pelo nome de MOET & CHANDON, e foram cantados os parabéns por VHF, apesar dos Decretos e Portarias proibirem tais coisas.
Mas o marinheiro Contreiras merecia e cantou-se a coisa em tom afinado a duas vozes com falsete de VHF. Pela vizinhança avistava-se uma crista no continente africano e várias embarcações do tamanho do ALFA PENDULAR, que se deslocam muito rápido sobretudo quando a tripulação se distrai mais um bocadinho com o abre-latas na mão. Chegada à Rock, já com lusco-fusco instalado e jantarada num Restaurante Pseudo-mexicano adjacente à marina, que usava especiarias de primeiríssima categoria, cujo fulgor excitou as nossas tripas e hemorróides durante as 48 horas seguintes. Acabada a refeição, notámos que estávamos em Inglaterra (ou coisa parecida), pois todos os tascos estavam já CLOSED, havendo apenas meia dúzia de drogados mansos a circular, mais 14 dúzias de MARROQUINS que entretanto tinham chegado num Ferry tardio. Juro, que não vi ninguém de “cú para o ar” com os holofotes virados para Meca.
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Eis mais um modelo inovador criado em Quinhendros e desenvolvido na Ereira, destinado ao promissor e exigente mercado do "Baixo Mondego". Disponível em várias cores e brevemente em versão "Sofá", reúne todas as condições para a pesca da boga, do achigã, do barbo e da carpa. O "gadelhudo" da foto não é quem poderão pensar, mas sim Joaquim Almeida morador na outra margem do Mondego, mais concretamente em Granja do Ulmeiro.
Assim valerá a pena pescar - comentam os "Montemorenses", que diga-se em abono da verdade, são muito "achacados" a problemas musculares nos lombares e dorsais. Para eles esta invenção não é mais do que uma (mega) revolução na robótica e na arte de pescar, havendo quem defenda a dedução das despesas com a aquisição desta embarcação, na rubrica "despesas com saúde" no Mod.3 de IRS. Para os mais distraídos pf concentrem-se na foto, onde são visiveis dois patos sendo o da direita pertencente à Reserva Natural do Paul de Arzila, e o da esquerda é meramente civil.
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